Independente da concepção sexual individual de cada membro da fraternidade, a orientação sobre o gênero não é tratada com imposição intransigente sobre a intolerância preconceituosa da ótica primitiva e desorientada das demais religiões.
O homossexual não é tratado como doente, assim como existe a "aceitação social" no âmbito fraternal, as diferenças é que nos mostram o quanto "normais" somos nós.
Os termos pejorativos usados para rotular a homossexualidade não deve existir no meio religioso. Reitero que, em conta de nossos fundamentos, o ser humano não pode existir sem orientação religiosa, pessoas com opção sexual diferenciada, fora dos padrões sociais estéticos, com limitações psicológicas, má formação motora e especiais de todos os gêneros conhecidos, devem ser integrados e tratados com respeito à integridade física e psicológica do seu ser, que é humano.
A influência de um Orixá não é determinante sobre a opção sexual de um ser.
Todos os membros de uma fraternidade religiosa, tendem à assumir por si o que realmente o diferencia individualmente, pelo simples fato da aceitação do ser, sem preconceitos.
Assim também se faz esta forma individual de ser na Umbanda e Quimbanda.
Sobre os espíritos que manifestam-se em incorporação mediúnica, estes devem respeitar e assim o fazem à concepção da orientação sexual de cada um. À propósito, espírito não tem opção sexual, mas sim gênero. Por esse fato é inverdade dizer que um espírito de gênero oposto ao do médium, pode alterar seu comportamento, sua postura e principalmente sua opção sexual na vida cotidiana.
Quanto as vestes e adornos, isto depende unicamente da orientação doutrinária, respeito aos direitos e deveres de quem está colocado como: MENTOR, CACIQUE DE CIARA, PATRÃO DE EXÚ E BABAOLORIXÁ.
"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "
Fernando de Bará Olodê.
