O Blog tem por objetivo, desvendar o caminho da verdade sobre a Religião, na opinião e supervisão do conceituado Babaolorixá Fernando de Bará Olodê, também conhecido pela alcunha de, Fernando de Bará, o artista plástico do Mercado Público Central de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

HONRARIAS

Analisando profundamente a atualidade e seus desvios pelas pompas, 
vemos um breu,
 que se formou à frente da grande massa, 
cegando-os.
Dentro do ser humano existe a dualidade do existir, 
que não deveria fazer parte de quem passou pelo sacrifício da simplicidade
 à qual os nossos Orixás,
 nos colocam em Obrigação.
Durante nossa caminhada,
 quando estamos em Obrigação, somos privados de:
  • Notícias do cotidiano;
  • Acesso à qualquer tipo de informação externa às portas do Illê;
  • Vislumbrar a própria imagem(espelhos);
  • Usar qualquer artifício ornamental(brincos, pulseiras, correntes, maquiagens...)
  • Sentar em cadeiras, ou acima das cabeças em obrigação;
  • Cortar unhas, cabelo, barba, depilações;
  • Andar em qualquer lugar fora do espaço delimitado, Salão de Orixás e banheiro;
  • Arrumar a própria cama;
  • Comidas temperadas;
  • Agitação;
  • Sexo de todas as formas;
  • Tocar cônjuges;
  • Etc...
Todas essas restrições fazem parte do preceito,
 se qualquer uma delas não for levada à risca,
 será uma obrigação sem peso,
 até porque,
 tais privações nos levam à,
 morrer para o profano e Renascer para o Orixá(Divino).


Orientação: Se um Babaolorixá passou por todas essas restrições,
 e foi elevado pelo sacrifício, ao seu Orixá, 
deve ele durante a sua caminhada posterior à essas obrigações,
 quando estiver em sua posição na Roda de Orumalé de um Batuque,
 representando uma Gôa, com seu belo Axó, 
com todos os seus ornamentos possíveis,
 que ao menos por um instante ele olhe para baixo e veja seus pés descalços.
Apesar de tudo que possam pensar, não estou criticando,
 não estou atacando nem ameaçando ninguém,
 até porque, não estou eu aqui refletindo pensamentos de alguém,
 pois a luz que provém de meus pensamentos,
 é própria.

"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.