O Blog tem por objetivo, desvendar o caminho da verdade sobre a Religião, na opinião e supervisão do conceituado Babaolorixá Fernando de Bará Olodê, também conhecido pela alcunha de, Fernando de Bará, o artista plástico do Mercado Público Central de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DOUTRINA...

Como já foi explicado, cada espírito carrega consigo seu fardo,
 todos procuram a evolução em luz.
Quando se fala em trabalhos espirituais, 
não se trata de feitiçaria mas sim de tarefas
 que serão executadas pelos espíritos, os quais são guiados por um 
Mentor Espiritual de mesma casta evolutiva,
 porém com mais alcance do foco de sua luz.
O que diferencia um espírito de mesma casta 
é a intensidade de sua luz e o foco em executar suas tarefas.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A EVOLUÇÃO REFLETIVA...

Nos dias atuais, existe uma crescente discussão em torno dos espíritos de castas do povo de Exú e sua evolução.
Primeiramente quando falamos em Exú, sempre vai haver aquele que se diz capaz de analisar e julgar o que é evolução e o que se vê mistificação.
Com certeza se adentrar-mos no mérito estaremos falando da auto-doutrina, grande parte das casas, Abacês, Ciáras, ou Illês não tem o desenvolvimento para o Reinado onde o médium é colocado a iniciar em uma Umbanda de mesa, passando para a de roça e firmando na de Roda. Pois aí está a falta de afinidade com o Exú, e seu recrutamento para Manutenção das energias das justas.
Dentro das bandas, os Generais respondem na linhagem de Umbanda na abertura sempre recebendo em primeiro lugar em nome do Exú Bará  para o simples fato de Ordenança e limpeza energética.
Este fato sempre se fez e se faz privilégio da Rua em primeiro lugar em qualquer rito.
Como o Exú nos traz, a Religião é dos materiais, e os médiuns são do espírito para os espíritos.
O interessante desse espelho refletivo é, quando julgamos também assim somos julgados.
Como se diz:
- O Algoz do carrasco é seu pupilo...


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

FALANGE DA CALUNGA...

"FALANGE DA CALUNGA"

No portão do lado de dentro à direita de quem passou, este local é a morada de Exú Porteira, tendo como obrigação recepcionar à todos que adentrarem na Calunga. Para livre acesso na Calunga ainda precisam das permissões dos Generais da CRUZ MESTRA(portal de alta concentração de influência energética), por lei o primeiro General é "TRANCA RUA DAS ALMAS", que por fins de manutenção de equilíbrio e atração de poder, deu este privilégio para "OMULÚ", o qual aceitou com satisfação, mas por contra partida, resolveu dividir Reinado de Feitoria e Patronagem com seu antecessor, por sua vez ainda em comum acordo entre as partes trouxeram "Exú Caveira das Almas", para equilíbrio das energias como ocorreu nos povos de cruzeiros de ruas, liberaram a primeira Pombo-gira chamada "Maria Padilha das Almas" e suas agora irmãs "Maria Quitéria" e "Maria Mulambo". Estão formadas as características principais do povo de Exú pelos seus representantes. Portanto deste momento da escolha, derivou-se todos os outros Exús de Calunga, por indicação ou determinação superior. Como ocorreu nos outros reinos, de cruzeiro aberto foram empossados um "Rei da Calunga" e uma "Rainha das Almas", por motivo de manutenção de energias. No reino dos Calungas existe a convivência direta com os Quiúmbas, os quais se adaptaram à esta convivência, lutando em conjunto para fazer valer os ditos e mandos dos altos Generais do Cemitério. Por mérito de alcance energético existem representantes dos altos Generais em todo o Reinado do Cemitério, carregando o mesmo codinome, para fim de ordenança.



"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.


CALUNGA PEQUENA... CEMITÉRIO...


"O POVO DA CALUNGA"

No decorrer destes capítulos venho liberando informações sobre o povo de Exú e como formaram suas falanges, o povo a quem agora vou me dirigir tem uma finalidade ímpar, por sua importância nos degraus da evolução das Castas a que estes espíritos pertencem, tratam-se de seres que por muito tempo foram injustiçados por suas moradas, são tidos por grande parte das pessoas como Espíritos de baixa graduação luzeira, mas engana-se quem pensa assim, pois se trata de um povo de alto alcance nas demandas contra as vidas dos seres materiais, saúde, caminhos e assim por diante. Na Calunga Pequena existem  quatro reinos definidos que são:
  1. Portão;
  2. Cruzeiros;
  3. Lixos;
  4. Catacumbas.

Na sua condição espiritual, os Exús de Calunga são mais pesados por terem sofrido com perseguições até por seus semelhantes de outras castas, suas energias aumentaram muito por este fato, sua tendência é de ser um espírito muito relutante no trato com seres materiais, ao menos no início de convivência com os médiuns. Por se tratar de um reino dividido em quatro, encontramos servidores dos quatro Maiorais. Neste local encontra-se também uma casta distinta das outras que são os "MUCIFINS", mas isso é outro assunto.
O povo de calunga começa com o grande general "OGUM MEGÊ DA CALUNGA", este é um ordenança dos povos de Exú, responde no portão do cemitério do lado de fora à esquerda de quem entra, ninguém consegue êxito de agrado na Calunga sem frentear este, para poder adentrar no reino dos pagãos.
Chamamos assim por ser um reino adverso aos outros, neste existem diversos seres de energia de Castas Superiores, tendo como seus maiores representantes, os ORIXÁS:
  1. Oyá Timboá;
  2. Xangô Camucá;
  3. Sapatá;
  4. Odé.

Isto só é relevante para lembrarem que em todo o reino natural existem administradores de todas as classes de energia, portanto no Reino do Cemitério não seria diferente.

"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

POVO DE CRUZEIRO DE PRAIA

No decorrer da abertura natural de reinado de povo de Exú, existe um lugar em especial por ser sumidouro de diversas vidas, o MAR. Este local ficou denominado "CALUNGA GRANDE", no decorrer da história os seres humanos navegaram pelos quatro cantos do planeta em busca de riquezas, conquista de espaços. Nessas buscas no entanto, todos os senhores do Mar como ficaram conhecidos, tinham muitos crimes que na partida ficaram pendentes, os códigos de vida no Mar eram muito injustos e muitos deles praticaram o mal, com punição de morte para companheiros de esquadra, marujos, cadetes, capitães e assim por diante tiveram suas vidas ceifadas bruscamente, formando assim um elo de prisão destes agora espíritos com plano terrestre.
Um dos primeiros à ser liberado para a função de formação de falanges foi o Exú Capitão dos 7 mares, nome ilustrativo para o Exú Marinheiro, este em sua vida material foi um dos que mais se empenharam em buscas por novas terras afim de expansão dos monarcas destas épocas, na realidade esses monarcas formaram a tripulação  das embarcações de bandidos sem escrúpulos e que não tinham nada a perder, assim estavam formados os piratas dos 7 mares como ficaram conhecidos. Estes saqueavam novos mundos, como eles chamavam, embarcações que cruzavam seus caminhos eram tomadas e saqueadas.
Mas por determinação  do Maioral o nome do Feitor desta linhagem de Exú foi "Marabô", este foi um desses marujos, que se encarregou de muitas maldades no campo material, por estas atitudes seu nome virou referência  nesta Casta de Exús. Teve sua primeira determinação a vinda do Exú conhecido como  "Maré", um desertor amotinado, de índole perversa e sem escrúpulos.
No decorrer da formação dessa falange, juntou-se ainda a Pombo-gira da Praia, Menina da Praia, Cigana portuária. Deixo claro que  todas as falanges existentes são  formadas por energias flutuantes em constante desenvolvimento, muitos outros espíritos se juntaram as falanges abertas.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

Fernando de Bará Olodê.



CARACTERÍSTICAS E LINHAGEM...

As castas de Exús de Cruzeiros tem características bem particulares. São espíritos de elevação , são mensageiros diretos e indiretos de "Seres Astrais de Castas Superiores", considerados os mais leves de trabalhar dos povos de Exús, carregam a obrigação de proteger e equilibrar as forças energéticas, são chamados os Senhores das Ruas, estes entram onde nenhum outro iria entrar para proteger as linhas dos Cultos Afros e seus adeptos.
De acordo com o pacto estabelecido pelos Maiorais, existem quatro reinos de cruzeiros onde cada um dos Grandes Generais(Maiorais) atuam com total eficiência:
CRUZEIRO ABERTO EM FORMA DE CRUZ;
CRUZEIRO FECHADO EM FORMA DE "T"(REINO DAS POMBO-GIRAS);
CRUZEIRO DE MATO;
CRUZEIRO DE PRAIA.
Portanto estes todos tem um domínio específico, suas falanges são estabelecidas e divididas por campo de Casta do mesmo grau, o que diferencia uma falange da outra é apenas o peso das cargas energéticas.
Nas linhagens de cruzeiros ainda existe uma muito importante e de particular importância que é a falange de "CRUZEIROS DE CEMITÉRIO"(Calunga pequena).
No desvendar dos Reinos de Exús existem ainda alguns que tem a mesma importância, tais Reinos são:
 DA ESTRADA;
 DA LOMBA;
 DOS VENTOS;
E  DAS SALAMANDRAS(fogo).


       "CRUZEIROS DE MATO"

Quem comanda os cruzeiros de mato primeiramente é o Exú Caboclo Roxo, um representante silvícola, o primeiro a ser convocado neste plano por Lúcifer, por sua traição ao seu próprio povo quando em vida material, este após a convocação tornou-se um hábil intercessor dentre as Castas de Exús de Cruzeiros. Em contra partida para fim de equilíbrio foi designado como chefe de falanges(Feitorias e Patronagens), Exú Pantera Negra, cuja índole em vida material foi bem perturbada por ser mestiço, foi considerado pelos semelhantes uma anomalia com cruza de animal. Para dar respaldo nos demais Reinos foi enviada a mando do Maioral, Pombo-gira Milongueira. Ainda deu-se que Exú cobra se juntou ao reino do mato, também por sua função cabalística.

"POVO DOS VENTOS"

Esta Casta de Exú é pouco conhecida e pouco cultuada, são chamados de inconformidades, pois tem uma grande divergência em comparação com as demais falanges, tendo uma única e excusiva finalidade, que é de equilibrar e abranger todos os reinos naturais, para fim de pacto com as Castas de maior Elevação Luzeira, este pode parecer para muitos, uma pequena utilidade para um Povo de Exú, mas sem este povo não haveria equilíbrio nem abrangência das forças de todas as Castas de Exús. O primeiro à ser liberado para a função de Feitoria foi o Exú dos Ventos, este por sua vez afirmou e puxou o Exú Gira Mundo para lhe ajudar nesta função, ele atendeu mesmo sendo um Exú de cruzeiro aberto. Em contra partida existiu uma crescente luta pelo Reino dos Ventos onde começou a aparecer povos dos quatro cantos para responder e defender seus ideais de hierarquia e poder. Em seguida foi enviado o Exú Morcego, por sua dualidade cabalística, este se tornou atuante nos dois reinos Cruzeiro aberto e Dos Ventos.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

AS TRÊS MARIAS...

A falange das conhecidas "Pombo-giras", são comandadas  diretamente pelas três Marias. 
Como aconteceu com os Exús homens, estas foram liberadas aos poucos conforme suas utilidades práticas para o equilíbrio das energias.

"Maria Padilha"

Esta representante feminina foi a primeira a ser liberada, pois quando em vida material cometeu diversas maldades contra a vida e o livre arbítrio das pessoas, estes fatos são considerados crimes também no Astral e como diz o ditado: "Aqui se faz, aqui se paga".
Padilha tornou-se nas Castas de Exú, nome de rainha, mas não por carregar uma coroa, mas sim por sua imponência, sua adversidade e por ser escolhida de Lúcifer como sua companheira e sua parte feminina perante os seres astrais de castas de Exús. Não contarei a história de cada Maria, mas apenas relatarei sua importância e como foram escolhidas.

"Maria Quitéria"

Esta representa a primeira vontade de Maria Padilha, quem a escolheu foi a própria, sendo capaz de tamanhas maldades quanto os Exús homens, Quitéria tem consigo a voracidade de um animal quando se refere à luta desigual, dependente direta de caprichos dos Generais, sua autonomia termina onde um Ordenança lhe confere uma lei. Fiel e guerreira está sempre ao lado da agora irmã, juntas poucos se atrevem a desafiá-las, quem assim o fizer sabe que terá de responder diretamente aos Maiorais.

"Maria Mulambo"

Mulambo antes de se tornar um Exú, foi Quiúmba como se diz "Dos Infernos", pois teve a oportunidade de reinar com um dos Maiorais, ela recusou e preferiu morar no lixo das castas espirituais, onde estão os espíritos declinados ao materialismo e os suicidas, mas este é outro assunto.
Mulambo foi puxada pelas demais duas Marias, para formar a tríade. Seus caminhos cruzaram e delas multiplicaram-se as falanges femininas, portanto se existe Castas de "pombo-giras", foram estas três  que as fundaram, as demais fazem parte de uma corrente contínua.

"Asé oni Esú Bará Olodê"
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Fernando de Bará Olodê.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

EXÚ TRANCA RUA 

Este corresponde aos grandes generais de quimbanda, responsável pela abertura e fechamento de trabalhos de alta magia do povo de Exú e também responsável pelo equilíbrio energético no decorrer de uma curimba, este fato abre a resposta aos falangeiros de Quimbanda.

EXÚ REI DAS SETE ENCRUZILHADAS

Este representante do povo de Exú tem como sua demanda representar à todos os povos e cruzeiro aberto, como diz o nome, ele é considerado e tratado como Rei de Exú, mas não confunda (como já expliquei) com superioridade, este adjetivo tem por finalidade de respaldo perante os "Maiorais" ou "Grandes Generais" se assim desejarem chamá-los.

FALANGES

Toda a Casta de Espíritos da linhagem de Exú, serve ou comanda as falanges de Quimbanda.
Estas se dividem por localização, graduação de alcance luzeiro e até mesmo por serventia.
Exemplos: Grandes Generais, Feitores, Tríades de Patronagens, Guerreiras Pombo-Giras, etc...
Cada Grande General tem seu representante nos feitores, nos patrões e assim por diante. Todo Feitor tem seus representantes nas patronagens. Cada Patrão tem seus representantes seja ele nas divisões de dinastia hierárquica, assim como nas Castas Femininas das Pombo-Giras. Cada Pombo-Gira tem representantes em todas as demais falanges, seja ela hierárquica ou de divisão de casta. Deixo bem claro que nem todo Exú será ou é um General, Feitor ou Patrão, este fato se dá por evolução no decorrer do tempo de chegada de cada um destes espíritos.
Os Generais são: LÚCIFER, BELZEBU, ASTARÓTE e ASMODEUS, destes quatro Grandes Generais não se dá chegada, pois este fato é impossível de ocorrer, isto trata-se de um acordo de manutenção do equilíbrio de energias. Tudo que referir Exú, passa pelas Ordenanças dos Grandes Generais.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
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Fernando de Bará Olodê.



O POVO DOS CRUZEIROS...

O povo de Cruzeiro tem diferenças que se tornam muito acentuadas, quando em comparação ao restante das falanges de Exú.
Como em todas as outras linhas da Religião Afro-umbandista, o povo de Exú também tem os responsáveis pelos cortes, pelos caminhos, pelos sentimentos, e etc...
O que me refiro não se diz em comparação com os Orixás, mas sim em própria diferenciação de uma casta de espíritos de mesma graduação de luz e alcance.

O Dono do Corte

Na linguagem de povo de Exú, existe o dono do corte, este se chama "Ogum da Rua das sete Encruzilhadas", o que para os antigos feitores de linhagem de Exú é fundamento, hoje os novos consideram invenção, este codinome existe em todas as linhas e culto Afro-umbandista, por este motivo que afirmo "OGUM" é o dono corte independentemente do que as pessoas desejam, pois esta condição foi dada à ele, e somente com ele se dá por feito.

O Dono dos Caminhos

Na linhagem de Povo de Exú exste o dono dos caminhos, este se chama "Exú Bará da Rua", neste campo espiritual também estes dois formam uma tríade juntamente com a representante feminina.
Exú Bará da Rua é responsável pelos desafios de aberturas e fechamentos de caminhos, proteção, movimentação de energias positivas e negativas.


Exú Sete Encruzilhadas

Este é um representante de grande alcance de força energética, juntamente com a casta de Exú de Rua, ele demanda nas curas de doenças espirituais, dentro da linhagem compete à ele formar as Patronagens, pacto entre os povos dependem do contato deste com os demais, isto é observado latente mente no modo de trato do povo em geral com este Exú em especial, não que ele tenha uma posição acima dos outros, mas como todos ele tem sua importância de existir.



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" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

INCORPORAÇÃO...

A incorporação com Exú pode trazer certos desconfortos aos médiuns.
Vou aproveitar este gancho para dar uma breve explicação sobre incorporação. No início todo médium está no estado de clarividência, tendo visão parcial na incorporação, também passa determinado tempo desapercebido este fato, todo Feitor tem por obrigação, explicar para seus membros novos da corrente que isso faz parte do desenvolvimento, este poderá ouvir e sentir muitas coisas, quando se fizer por encerrado este estágio, poderá se tornar um médium inconsciente.
A grande maioria dos médiuns atuais, são formados de clarividentes, pelo fato da falta de doutrina, compromisso de seus feitores patrões, mediocremente falando, falta de atenção no desenrolar das vezes em que o Médium se incorporou.
A incorporação com o Exú é sempre muito pesada, por se tratar de um espírito com uma grande carga de energia flutuante, cuidados redobrados tem de ser tomados, o corpo de corrente mediúnica tem que estar em harmonia, para vibrar na linha adequada emanando energias que atinjam altos níveis de irradiações para o plano astral da linhagem dos povos de Exús.

O imaterial
Os seres "Racionais"  desde os primórdios da história vem lutando contra o natural e principalmente preocupando-se apenas com o fim de sua existência.
Teólogos estudam seres que se fazem em luz de altíssimo desenvolvimento compreensivo, mas que em tese demonstram não ter afinidade com os que habitam em matéria.


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

REINO DO POVO DE EXÚ...

O Povo de Exú tem diversas moradas, existem reinados nos quatro cantos do mundo.
Reinado é o lugar de origem da força total deste espírito, para onde ele leva todas as forças negativas e traz todas as cargas evolutivas. 
Cruzeiro Aberto, Cruzeiro de "T", Cruzeiro de Rótula, Cruzeiros de Lomba, Cruzeiros de Cemitério(conhecido como Calunga pequena), Cruzeiro de Praia(Calunga Grande), Cruzeiro de Mato, nas Estradas, nos Morros, nos Lixões, no Lodo do Cemitério, no Lixo do Cemitério, no Portão do Cemitério, na Cruz Mestra, nas Catacumbas, no Ossário, nos Ventos e no Tempo, estes são os Reinados definitivos, destes lugares de onde eles vem e é para onde eles vão voltar, pois ali é seu lugar, e portanto estes lugares são para eles de extrema importância, eles zelam por todos do plano material através destes locais, porque eles são portais de entrada e de saída.
Estes locais também pode servir como revitalizadores, isto além de servir para os médiuns como local de concentração, é lá que os iniciantes irão fazer os seus primeiros agrados, isto servirá também para a aproximação do Exú e da matéria.

Ser um humano

Nosso mundo material é ímpar em sua beleza, tudo que faz parte completa o que o ser que se diz humano deveria saber aproveitar em sua plenitude!
Mirando um futuro, deslumbramos um ser ainda enclausurado por traz de puro sentimento de egoísmo e de medo do que não compreende e principalmente do que foge ao seu domínio, e o mais grave deste ser é sua postura de engodar ou enganar pura e simplesmente por(como ja citado)
                                                                         "EGOÍSMO".


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Fernando de Bará Olodê.






quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

REGIMENTO DO "ANJO BELO"...

Para existir um total domínio, Lúcifer fez melhor do que a encomenda, utilizou-se de seu conhecimento e
dividiu-se em quatro formas, as quais foram conhecidas em diferentes partes do plano baixo, para dominar não somente os grandes malfeitores do plano material, mas os de menor importância também. Disse ele que ninguém chega à Deus sem passar por seus Generais, portanto ninguém chegaria à ele ou aos seus Generais sem passar pelos seus regimentos.
Lúcifer, Belzebu, Astaróte e Asmodeus, estes são os quatro nomes que ele utiliza até os dias de hoje, e cada um deles representa uma Banda de Quimbanda(Graduação de equilíbrio de energia), portanto deixo algo bem claro que todos que se dizem povos de Exú, fazem parte de uma Banda.
BANDA DE QUIÚMBA = LÚCIFER;
BANDA DE NAGÔ OU QUIRUBO = BELZEBÚ;
BANDA DE IGÉ = ASTARÓTE;
BANDA DE BALÉ = ASMODEUS.
No aprimoramento e evolução do campo espiritual, algumas falanges denominaram-se MUCIFINS, os quais servem aos quatro elementares, assim são conhecidos os codinomes de Lúcifer por esta casta espiritual. Esta é a prova da eterna evolução das Castas Espirituais, que vem progredindo e evoluindo.
Sei que houve divergências sobre a verdadeira função desta, mas espero que a partir dessa leitura, as pessoas possam interpretar melhor os degraus do Plano Astral, pois nem tudo é o que realmente pensamos, o ser humano, assim como tudo que é criatura, tem livre arbítrio, pode evoluir ou regredir, dependendo unicamente de seus esforços de acompanhamento de evolução natural. Ainda chegará o dia em que nós todos viveremos em harmonia e equilíbrio das energias, conhecendo as diferentes formas e suas utilidades.
Portanto Exú está aí para demonstrar que, o que importa realmente é a evolução, independente de outros meios ou de outras formas de energia , pois então, todo ser também evolui, seja no campo material ou no Astral.

"Dualidade Humana"
O ser humano é o animal mais volúvel entre os seres vivos, habita em todos os pontos do planeta, seu habitat é todo o reino natural, tem a capacidade de sobreviver ao extremo.
Esta capacidade de se adaptar, demonstra sua vil face, pois para não perecer, é o único ser capaz de destruir tudo e todos.
Egoísmo é uma de suas armas, e seu principal escudo é o preconceito, o ceticismo sua Religião.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.