A incorporação com Exú pode trazer certos desconfortos aos médiuns.
Vou aproveitar este gancho para dar uma breve explicação sobre incorporação. No início todo médium está no estado de clarividência, tendo visão parcial na incorporação, também passa determinado tempo desapercebido este fato, todo Feitor tem por obrigação, explicar para seus membros novos da corrente que isso faz parte do desenvolvimento, este poderá ouvir e sentir muitas coisas, quando se fizer por encerrado este estágio, poderá se tornar um médium inconsciente.
A grande maioria dos médiuns atuais, são formados de clarividentes, pelo fato da falta de doutrina, compromisso de seus feitores patrões, mediocremente falando, falta de atenção no desenrolar das vezes em que o Médium se incorporou.
A incorporação com o Exú é sempre muito pesada, por se tratar de um espírito com uma grande carga de energia flutuante, cuidados redobrados tem de ser tomados, o corpo de corrente mediúnica tem que estar em harmonia, para vibrar na linha adequada emanando energias que atinjam altos níveis de irradiações para o plano astral da linhagem dos povos de Exús.
O imaterial
Os seres "Racionais" desde os primórdios da história vem lutando contra o natural e principalmente preocupando-se apenas com o fim de sua existência.
Teólogos estudam seres que se fazem em luz de altíssimo desenvolvimento compreensivo, mas que em tese demonstram não ter afinidade com os que habitam em matéria.
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "
Fernando de Bará Olodê.