O Blog tem por objetivo, desvendar o caminho da verdade sobre a Religião, na opinião e supervisão do conceituado Babaolorixá Fernando de Bará Olodê, também conhecido pela alcunha de, Fernando de Bará, o artista plástico do Mercado Público Central de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Os Santos Guerreiros da Umbanda... PARTE 2

...continuação

Quando ocorreu estes fatos, a grande massa era muito ignorante no que se referia à direitos, ou na verdade ninguém os tinha, à não ser quem pertencia às altas castas da monarquia.
Mas dando continuidade, alguns generais começaram à perceber que eram infundadas as acusações aos seus réus, muitos foram mortos por este fato, outros despertaram de frentes de batalha para ajudar aos oprimidos, outros simplesmente suicidavam-se quando descobriam os verdadeiros motivos das matanças, mas na grande maioria tornavam-se seres recalcados e com problemas psicológicos pelas cargas de vidas que eles ceifaram. Alguns voltavam aos campos de batalhas manchados pelo sangue inocente, derramando sem resistência na grande parte das vezes, começavam  à perguntar-se porque tamanha ignorância? como pude ser tão cruel com simples camponeses? qual será meu fim e porque DEUS permitia que homens como os mandantes usassem seu nome para matar inocentes???
De fato se partir-mos deste princípio, todos eles estariam marcados como Anti-Cristos, mas o Criador por sua infinita sabedoria das energias, transformou as negativas em positivas, todos eles vieram à falecer em campos de batalhas, mas desta vez realmente defendendo o povo de DEUS, que nada mais são do que os oprimidos.
Pelos fatos relatados, estes vieram não à se redimir, mas sim a juntar-se às forças divinas na luta dos verdadeiros ensinamentos e dogmas divinos ou cristãos.
Seus nomes foram riscados dos livros de história porque diziam que eles traíram os verdadeiros ideais Cristãos.
Estes em vida, terminaram sofrendo perseguições, discriminações, que enfim sofreram em carne com seus erros, tendo assim utilizado o ato expiatório na terra pagã, alcançaram altos degraus no campo espiritual, mas por terem cometidos os erros aos que foram levados à executar, não conseguiram cumprir o que realmente deveriam, portanto o que lhes restou foi um retorno para o campo material como um espírito de alta concentração de energia positiva, a fim de alertar, ajudar e encaminhar a humanidade por caminhos menos tortuosos, em uma linha de espíritos tão perseguida e discriminada quanto em vida, refiro-me à Umbanda.



"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os Santos Guerreiros da Umbanda... PARTE 1

Os conhecidos Santos da Umbanda foram pessoas que viveram entre nós, diferentemente dos Santos de Nação(Orisá).
Conviveram em nosso plano, alguns foram grandes guerreiros, que atuaram em nome de uma causa religiosa como generais, que iam aos campos de batalhas afim de derrotar os que se opunham aos princípios de seus líderes sacerdotes, que impunham a religião à força.
Ogum representa quase na sua totalidade estes guerreiros. Existem uma centena de espíritos generais, mas para bom entendimento direi como alguém que por índole guerreira possa se transformar em um Santo, já que por seu cargo era uma pessoa que feriu e matou semelhantes.
Espero compreendimento no que vou relatar, pois é de extrema importância os fatos que comentarei.
Vamos datar dos séculos X d.C à XV d.C. época das chamadas revelações das cruzadas, o motivo real desta eram os domínios territoriais, mas os monsenhores inflamavam os ânimos das tropas de combate, dizendo que era uma luta por um ideal religioso, pois nessa época ainda dizia-se que os bons deveriam ser o fio da espada divina de "DEUS".
Centenas de milhares de pessoas foram mortas acusadas de satanismo, bruxaria e outras acusações que nesta fase de tempo, era abominada, por falta de informação. Os grandes generais inflamavam as tropas dizendo:
- Vamos matar e varrer os Demônios da face da terra!
Estes crimes cometidos contra a humanidade jamais serão compensados, aconteceu não tem volta, mas a história demonstra que a força do livre arbítrio pode mudar o rumo dos fatos de uma hora pra outra. Alguns generais quando suas tropas conquistavam mais um vilarejo, tomavam a frente das execuções públicas, deparavam-se com crianças inocentes, jovens donzelas, rapagões matutos, mulheres férteis, mulheres idosas que continham a sabedoria da cura através das ervas, homens anciãos que disseminavam conhecimento da história religiosa e os fatos que ocorreram no passado...



"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"




sábado, 26 de maio de 2012

Nota Pública

A história da "Gôa oni Moco-séo" agrega ao RS os 

pilares da família Odo-doiá, Asé oni-ba Oyó.
 
Meus sentimentos à Mãe Jane de Oxum e Chiquinho
 de Oxalá...

Fernando de Bará Olodê e Gôa.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Introdução à Umbanda

A Umbanda é uma linha onde diversos espíritos coexistem. É um culto aos mortos, considerados entes queridos, por este motivo são chamados "Entidades". Fazem parte das linhas da Umbanda os Quiúmbas, Povo de Exú, os Caboclos, os Pretos Velhos, os Cósmes, os Ciganos do Oriente, e os Santos.
A Umbanda foi fundada no Brasil com raízes totalmente desta Pátria, cada um destes povos com uma camada de luz, alguns com muito pouca ou nenhuma, outros com muita elevação luzeira.
O que elas tem em comum, é o fato de todas trabalharem pelo mesmo objetivo, que é o encaminhamento e ensinamento do melhor aproveitamento da vida material para os que ainda a possuem.
Liberdade de fato, todos temos, vivos ou desencarnados, o que nos coloca num patamar abaixo é o fato de ainda estarmos presos literalmente à matéria e ao egoísmo humano. A Umbanda é a recompensa dos Espíritos de luz, seus meios são de extrema importância para o desenvolvimento de Médiuns que os auxiliam na transmissão de mensagens para o encaminhamento de doentes espirituais. Aforça da Umbanda é incomparável, pois trata-se de algo que podemos chamar de DIVINO, estes são os conhecidos ANJOS DE GUARDA no plano material, todos os seres humanos tem seus anjos de guarda, independente de suas crenças ou descrenças, este fato é como Mediunidade, todos tem, mas nem todos se dão por conta que tem.  


"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

terça-feira, 22 de maio de 2012

Generais da Umbanda...

OGUM este nome é o do primeiro espírito em grau de evolução como General.
Ogum Megê, da Bandeira, de Lei, 7 Espadas, 7  Encruzas, de Malé, das Matas, etc...
Citei estes por fim de exemplificação de codinomes de formação espiritual. Estes nomes representam a força de lutar contra a desigualdade em defesa dos oprimidos. Pessoas que em vida material manifestaram-se contra os desmandos dos detentores do poder de influência, que foram martirizados posteriormente, muitos excomungados por ordem da Santa Igreja, sofrendo perseguições e afins. Mesmo assim continuaram em vida material, defendendo o ideal da igualdade e do direito à vida.
Estes no  Pós-mortein, suas cargas energéticas espirituais, vibram como Generais.

SALVE OGUM
OGUNHÊ




"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"




"Fernando de Bará Olodê"

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Gamas Energéticas"

Espíritos da Umbanda

A formação do nome Umbanda é por manutenção de equilíbrio em espírito. Um espírito flui energeticamente em diversos padrões de força vibratória(Bandas), a disposição das linhas vibratórias da Umbanda são dispostas por grau de evolução.
Ciara de Umbanda, o próprio nome já informa que trata-se de uma casa onde cultua-se à Umbanda de Apresentação em Roda.
Congá é o local onde ficam as imagens dos espíritos de primeira representação do povo de Umbanda.
Cruzamento de Umbanda é um ato ecumênico e de comunhão entre os médiuns e o plano espiritual através do Cacique de Umbanda.
Incorporação Mediúnica, por tratar-se de espíritos que alcançaram altos graus de intensidade de luz, pode ser desconfortável e pesada.
Estas castas utilizam como forma ímpar, o caminho do Córtex Cerebral Inferior e o Sistema Motoro por completo.
Todo o espírito de umbanda quando em vida material alcançou e teve suplício de sua alma humana, assim espiando suas cargas.
Um Cacique de Umbanda se forma após ter completado 7 cruzamentos de praia, 7 cruzamentos de mata e 7 cruzamentos de cachoeira.

OBSERVAÇÃO: O médium que possuir obrigação de Nação não pode passar pelos cruzamentos de Umbanda.




"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"


"Fernando de Bará Olodê"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Criador do universo...

Senhor criador de tudo e de todos,
sois conhecido em todos os cantos do Plano Material,
 mesmo que ninguém tenha visto em formas.
Com certeza Senhor, suas criaturas precisam evoluir, 
pois procuram respostas onde somente questionamentos encontrarão.
Ensina à estes pequenos, mas significativos mortais, que sois vós o tudo e todo,
 que tem como infinito o seu tempo e o universo sua residência.
Acenda senhor a centelha que habita mutante em cada ser que se diz humano,
 retirais as impurezas do ego destes que aqui encontram-se em súplicas
 em nome do senhor, interpelando pela humanidade nossa irmã,
Que assim seja.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"


"Fernando de Bará Olodê"

segunda-feira, 14 de maio de 2012

LIBERTAÇÃO...

Libertação

Negro, és vossa esta voz
Que para muitos são sussurros
Mas para quem te conhece
É Brado de um Povo
Inteiro Escravizado.
Negro, foi subjulgado
Dilacerado e apartado
De sua Mãe Negra África
Negro, levado em grilhões
Aos navios e seus porões
Aportaram nos 4 cantos do mundo
Para no passado construir
Babilônias Egoístas e
No presente servir de
Modelo aos artistas...
                               


Negro não importa como,
 mas sim o porquê,
 saiba mesmo aquele que não admite, 
sois vós esta voz que sussurra e ecoa 
em brado liberto e não do escravizado.




"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"


"Fernando de Bará Olodê"


AOS IMPORTANTES...

Neste Mundo Material, passamos por diversas fases, todas bem dispostas e distintas entre uma e outra, aprendemos desde cedo que: "A verdade não merece castigo", mas na maturidade descobrimos que esta é mais uma mentira.
Procuramos semelhantes para nossa formação refletiva Moral, primeiro no seio familiar, onde somos previamente guiados e incluídos na comunidade, iniciações de laços afetivos e a fase de preparação para uma comunidade religiosa.
Damos nossos primeiros passos ao enigma de uma existência, costurando amizades com os receptivos, procurando sempre ser alguém útil, nos colocamos à disposição do querer e do porquê.
Querer saber como posso fazer e o porquê tenho que aprender?
Dentro das perspectivas abertas em nossos caminhos, encontramos pessoas que apenas passam em nossas vidas materiais, outras abrirão sulcos tão profundos em nosso peito, que dará para ver do que realmente somos feitos, deixando marcas e cicatrizes, que vão nos moldando e nos calejando, em soma, estas marcas sentimentais vão endurecendo e preparando nosso ser para o "EXISTIR NA SOLIDÃO".
Quando refiro-me na Solidão, não digo com pesar, até por ter a oportunidade de vislumbrar a verdade, que somos:
  • Bons filhos;
  • Bons amigos;
  • Bons colegas;
  • Bons trabalhadores;
  • Bons Pais.
Ou seja:

Somos bons para todos, mas quando vamos ser bons para nós mesmos???


"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Antepassados...

No decorrer de uma vida em Yllê, convivemos com os segredos da Religião.
Dentro dos fundamentos de um Babaolorisá ou Yalorisá, estão os segredos de seus antepassados: HIERARQUIA.
Quando um Yaô forma-se Babalaô não significa a condição de "Arriar Orisás", esta prima formatura aumenta seus deveres perante o zelador e os iniciantes.
Para os Yaôs, o Babalaô é aquele que permanece in Gôa, este ainda não tem permissão de levar seus Orisás pra casa, até por não ser "Apresentado à sua África".
Um Yaô que deita para chorar em "Apronte de cabeça" e faz obrigação Motumbô(Assentamento de no máximo 5 Orisás em serão de 4(quatro) pés), após ser aliviado, este será apresentado como Babalaô à sua família religiosa.
Conforme grau de compreensão e de sua estabilidade psicológica e emocional, os formandos deverão ser apresentados aos residentes dos "AFORIS oni BALLÉ", pelo fato que em formatura de zelo, onde o governo e o levar os Orisás em  África para casa do novo zelador, aflige uma obrigação hierárquica, onde 9(nove) meses após a África estar em Yllê, este novo deverá aceitar os Antepassados em Herança.

  • Ballé/Poço/Buraco;
  • Sora inu Afori-Ballé/ Saco/Talha/Gamelão/Panela;
  • Atotô inu Ballé;
  • Kamucá / Timbuá / Sapatá / Ziná.





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"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Carta ao Povo...

Jêje, Ijexá, Cabinda e Oyó


Nações oriundas da Mãe África, cada uma com suas características peculiares, com suas apresentações distintas. O que confraternizam entre todas são os Ritos aos ORISÁS.
Distintas nas apresentações de oferendas, suas cores que informam à qual Orisá pertence, e a colocação ordenada em Orumalé de cada Orisá.
Independente de expressão, quando referem-se à uma Nação, estão justamente fazendo menção à características de um Povo Inteiro.
As descrições que fiz nos últimos dias sobre o alcance de um(a) Babaolorisá ou Yalorisá, o que estes seres passam para alcançar graças junto aos Orisás, é fundamento aberto à todas as Nações sem distinção. Não me referi à Imolação em vias públicas, não abri nenhum grande segredo, simplesmente informei a  verdade do fato. Creio que não ofendi nenhum Babaolorisá ou Yalorisá de fato, até porque não inventei nada. Sempre ouvi dos antigos que a ignorância é o cabresto dos inseguros.
A verdade incontestável não tem TALVEZ e nem se ACHA nada, apenas é VERDADE.
O povo que é interessante, são os de sempre, os oprimidos pelo medo, que vivem no século XXI, mas aceitam fundamentos infundados. Perguntar não ofende e nem é vergonha, mas não saber as respostas e esconder-se atrás de invencionices e de pilares babilônicos da auto-promoção, apenas demonstra o quão despreparados são...



"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

terça-feira, 8 de maio de 2012

Carta Pública

Carta aos Orisás


Venho através dessa carta pública representar uma parcela de pessoas que ainda acreditam no Batuque e em seus(uas) Zeladores(as). Sou membro ativo da Comunidade Social do Batuque, não me intitulo "PDS" e associo esta forma de codinome com rótulo preconceituoso. Concordo que existam diferênças entre as Nações, jamais faltaria com respeito à nenhuma delas, pois todas são remanescentes da Mãe África.
Quando alguém fizer mensão aos Orisás em lendas de Oyó, onde é descrito o Reino de Odô-doiá e sua  mundialmente  famosa raiz, espero que seja com respeito. Não faço mensão direta à nenhuma Nação, não discrimino nem coloco explicações sobre uma ou todas, falo sobre fundamentos.
Sobre o Aforí, cada um com seus problemas, mas saques à túmulos em minha GÔA nunca houve, até porque quando um Babaolorisá ou Yalorisá venha à partir, o velório é em casa, e toda a parte ritualística, tirando o Ateté, é dentro in GÔA.
Arisun ou Irisun é dentro, o Ateté  é o ato do embalo, mas fundamento é fundamento, e como ja falei sou Arcáico e Ultrapassado.

À propósito

Omo-tumbá
Motumbó-Asé
Olorum inu Orum
Orisá omi Yllê.

"Asé oni Esú Bará Olodê"
"Energia do que Caminha no Caminho de Barro"

"Fernando de Bará Olodê"

Religião à ferro e fogo...


Independente de todos os dógmas, filosofias, teologias ou estudos avançados de uma ou outra religião, no fim das contas, torna-se um caminho complicado e difícil de ser seguido, para não cair nas armadilhas dos desvios, nem das facilidades dos erros.
Evidente que nem tudo sai como desejamos, mas quem tem a religião como parte de sua vida, tem na realidade, sua força vital restaurada a cada tropeço dado. Todos tem problemas, mas somente quem enfrenta, é quem sabe as reais dimensões, pois quando não enfrentamos é costume dar dimensões maiores do que realmente tem. O dito que o mundo é redondo e dá voltas é verdadeiro. Um problema quando enfrentado no momento em que aparece, este tem um tamanho, mas quando não enfrentado e o mundo der mais uma volta, o problema ou a pedra pode tornar-se uma montanha quase intransponível.
Um Babaolorisá ou uma Yalorisá é forjado em sacrifício para ter equilíbrio psicológico, emocional e o alcance de que precisa ao atender consulentes, ou no encaminhamento dos Yrês de sua responsabilidade.
Ter uma pessoa forjada à ferro e fogo literalmente como é o que ocorre, mantendo sua sóbria postura, este ser torna-se não apenas um sacerdote, mas sim um alicerce da comunidade, que chama-se BATUQUEIRO.

No bom Português:

- Filhos, valorizem seus Pais ou Mães enquanto estes ainda existem, lembrem-se que normalmente só valorizamos quando perdemos algo ou alguém inestimável...




"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

O BATUQUE ...


O Batuque divide-se em  etapas bem distintas, os Serões e as Festas em Batuque!
Quando refiro-me à Serões, é pelo fato de quando trata-se de uma obrigação grande, normalmente primeiro Sora nos Orisás de frente, após faz-se para todos os Orisás.
Mesmo quando faz-se uma iniciação de Yaô, o Bará da Casa receberá sempre em primeiro lugar. Faço lembrar que para uma obrigação de 4(quatro) pés faz-se calçamento de Rua, de Portão e os 4(quatro) cantos do terreiro, além do calço de marco de porta de entrada do Yllê.
Quando possível faz-se homenagem do Apronte em 4(quatro) festas.
Asé inu  Magé e Peixe
Mesa de Ibeijes
Quanto aos prontos, passeios públicos com visitação ao centro de uma comunidade para apresentação de sacerdotes, igreja , rio, lagoa, praia, confraternizar em honra visitando Yllês pertencentes à Raíz, Avós, Tios e Padrinhos.
Ao retornar ao Yllê festa probatória!!!
Batuque de mesa de prontos!!!




"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 


"O PRESO"...


Quando um Yrê irá deitar para seus Orixás, o mesmo é preparado para o momento.
Após ja ter preparado todo o aparato que antecede o feito, inclusive ter limpado o salão e arrumado suas obrigações, sendo que normalmente vai de manhã até meio da tarde. O Yrê passará por um banho de ervas, claro que antes do banho de descarga o mesmo tomará seu banho higiênico normalmente.
O mesmo é levado para o interior do salão normalmente umas 4(quatro) horas antes do início de tudo, para ele meditar e colocar o racional e o emocional em harmonia.

Preceito do PRESO

Vai permanecer no salão durante toda a sua obrigação, com ressalva para ir ao banheiro(sempre com a cabeça tapada). Não pode arrumar sua cama, não pode varrer, cozinhar, comer comida quente, não poderá circular fora do salão, espalitar os dentes, pegar diretamente das mãos de outro Yrê comida ou bebida, não poderá consumir álcool, café preto(com ressalva para alguns Yrês de certos Orisás), cigarros à não ser que liberem na conta mínima do Orisá. Não poderá ler, nem escrever, ver televisão, acessar internet, ouvir rádio, tirar a barba ou depilar-se, praticar sexo, falar sobre sexo, tomar conta de outra pessoa, cortar unhas, coçar sua cabeça ou lavá-la(somente após ser aliviado por seu(ua) Zelador(a).
O preceito independente de obrigação alguns verbos do "NÃO" continuam por 32 dias.
Caso não seja seguido à risca todo o preceito da Obrigação perante os Orisás, perde o valor, estragando tudo. 





"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 



segunda-feira, 7 de maio de 2012

"Orisá inu Aserê"


    
Um dos maiores transtornos da atualidade quando referem-se à Batuque, com toda a certeza é o não "Poder Revelar", que o "Orisá Ocupou o Mundo". Concordo que é complicado mesmo,principalmente quando tentam convencer alguém que, perdeu Horas em Esteticista, Cabeleireiro, Manicure, Pedicure e Maquiador. Após vai buscar o "Axó" de primeira linha, que encomendara sendo este Bem cobrado, dando um toque pessoal, cobre-se de Correntes de Ouro e Prata, anéis e pulseiras. Por fim colocara em seu pescoço algumas Guias, Impereais e a Delogun Atravessada no peito, ainda da direita para à esquerda e Cobre sua Cabeça com um Turbante digno dos Marajás. Toda esta maratona para simplesmente, passar a noite "Dormindo em um Canto".


  "Obrigação de um Babalorisá ou Yalorisá"

Em momento de Intervenção do Orisá no Mundo do seu Yrê, quando o mesmo desdobra em "Aserê", o Zelador(a), tem que passar a "Lei da Aliança", aonde o Aserê Ocupa intermediando as "Atitudes do Yrê". Este dança em Orumalé, conversa, responde Rezas, vai a cozinha, ajuda a servir os Confraternizantes e muitas outras funções que devem serem praticadas, mas com o Engodo final de quem fez, foi o próprio Yrê não deixando margem para Dúvidas na mente do mesmo. Esta atitude do Zelador ou Zeladora desfaz qualquer má Impressão.
Quanto "A Língua do Povo Leigo", isto é um problema de quem Abre seus Ritos, em momentos de serem apenas para quem é da Religião Realmente. O momento do Povo Leigo sempre foi apenas na Hora do Mercado. Sobre os Desafetos entre Yllês, que é quando ocorre com um  Convidado, isto à princípio é no mínimo má Educação, e a maldade nasce com a falta de respeito. Para os da Gôa,  é Educar e ensinar à obedecer o "Não".
Não comentar, não discutir, não espantar-se, não criar constrangimentos, por fim é ensinar o peso do "NÃO".     





"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 





"Heranças"...


    
Existem alguns "Segredos" de dentro da Hiererquia da Gôa, que está sendo muito mau explicado, quando faz-se referências aos "Orisás Herdados"!
 Independente da Nação, o Fundamento de Herança, "Olorisá-lá", este feito dá-se apartir de Yrê com ligação sanguínea, ou em casos de Extrema Confiança no Zelo do Honrrado Yrê inu Gôa.
 Esclareço que, para ser bem literal nesta, quando se Herda o Orisá, o Yrê do mesmo irá habitar em Aforí.
Legbá, Elegbará, Ziná, Timbuá, Kamucá,Obomaté, Inú-Povo, Barú, Olobá, Nanã iña Burucú e Obatalá.
Cito estes como representantes Hereditários das Nações de Jêje, Ijesá, Oyó e Cabinda, podendo sim haver mais, Não cito por falta de Domínio, pelo fato de desconhecer realmente outros, mas pode haver.
Aproveitando o Gancho da Herança, desmistifico, o "Esú Elegbará Olodê", pois não pode ser Herdado e esclareço, O Bará Olodê, é o primeiro passo para poder um Yrê formado que ganhou Governo de Fato, levar seus Orisás para o Yllê definitivo. Este assim como tem por carga, ser o Caminho em "Vida Material de um Babalorisá ou Yalorisá", é o responsável de encaminhar seu Yrê na Passagem Final Material, "Ateté".  


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

"Básico"




                                                 "Conhecimentos de Formatura"

Existe uma dúvida entre os membros da comunidade do Batuque, sobre qual o grau de conhecimento de um Sacerdote, se todos sabem ou, o que deveriam  saber no mínimo para sua formatura?
Inicialmente o que antecede a Formatura de um Babaolorisá ou Yalorisá, sempre é o saber que após este feito não tem volta. Que suas responsabilidades multiplicam em inúmeras vezes, que seu maior dever a partir do Feito será sempre pela manutenção do Equilíbrio do Todo.
 Sua "Vida Pessoal" ou sua "Intimidade", quase não existirá. Sua Postura perante a comunidade deverá  ser Sóbria, os Pensamentos expostos e suas atitudes, deverão sempre ser bem fundamentados pois, este estará em Evidência.

                                                            "África em Obrigação"

Sobre os Orisás primeiramente já deverá saber reconher e distinguir  "um Otá de um Itá" (Rocha viva e Pedra inerte), isto referente a todos os Orisás. Acompanhar como "Consulente", no momento em que o Otá será confirmado no Bater do Ifá. Limpar e preparar o mesmo para a Obrigação, já fazendo domínio da troca de energias e da convivência que se fará a partir do momento de Sorô. Escolher pessoalmente as vasilias, pratos, louças, quartinhas, ferramentas e o que for essencial para esta Obrigação, isto deverá de ser feito de Bará à Osalá, por que um "Formado Babalorisá ou Yalorisá", tem que reconhecer e saber qual, quando, por que e como estão dispostas todas as Obrigações de seu Apará. 
Sobre o Ifá que se revelará em Ifain, o Formando deverá saber distinguir quando o "Búzio" é referente ao "Macho ou Fêmea". Por que para cada Orisá tem uma apresentacão de energia.
Domínio indispensável sobre as Contas numéricas de todos os Orisás, suas Cores primas e as demais combinações, como montar sua própria Delogun e suas Imperiais, as ervas e flores de cada um, dentro da flora natural quais plantas também são de domínio do Reino de cada Orisá. Os animais Silvestres, Insetos, Reino natural, qual apresentação essencial Natural total dos Orisás, (terra, água, fogo e ar), qual área do Corpo Humano cada Orisá atua, como saudar a todos Formalmente, dominar o "Alajé", saber quais Orisás são de "Epô e os de Medá", como se faz "Ecós para todos", frentes comuns e as de Pronto, saber que Ori nada mais é do que a Banha do Carneiro homogenizado com uma escência de flor do Carurú, que Eledá é ponto central do alto do crâneo Humano (quando nos primeiros anos de vida era aonde localizava-se a moleira) aonde o Orisá inu Katulá, que irá chamar-se de Pai de Cabeça, habitará no seu Yrê. Nome, pre-nome, sobre-nome, Herança Hierárquica, de todos os seus Orisás, mais, o Segredo de sua Raiz in Gôa, quanto aos antepassados é importante, se descobrir tudo melhor, mas se mede uma boa Raiz, quando o fruto dá boas sementes, não adiata os frutos apodrecerem grudados numa Frondosa Árvore, pois cairá no próprio pé, mais cedo ou mais tarde.
Citei alguns poucos conhecimentos, de Domínio Culto e não Erudito, que referente ao "Básico", não corresponde à 1% do total, até pelo fato de preservar o "Poder legítimo do Batuqueiro". 



"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 


    

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Desabafo...

O avanço da modernidade e a influência negativa dos meios de comunicação, causam-me repúdio, falo negativo por  serem mal utilizados esse meios.
A falcatruagem e o charlatanismo estão sendo patrocinados por "Apostilas, Livros" vendidos abertamente como material didático.
O que eu estranho é que a maioria não sabe nem o Be-a-bá da religião.
Mestres, doutores, professores, é interessante, mas se no mínimo tivessem defendido tese em Antropologia, principalmente com material registrado, até porque eu gostaria de saber mais.
Estou engatinhando na religião, aprendo diariamente, descrevo o que domino, mas sendo bem complacente digo, que tem muitas palavras e novos fundamentos que nunca ouvi falar, quem dirá praticar.
Como diz de correto:
- Não existe mal aluno, mas sim mal professor!


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

Ironia...

Acompanhando o desenvolvimento racional, sentimental, material e mediúnico de seres que passam por meus olhos, ou que permanecem e abrem compromisso através do AXÉ de minhas mãos, tenho dificuldades de compreendê-los nas primeiras audiências. Até mesmo por não saber qual língua ou dialeto estão tentando falar, mal dominam o português escrito e falado no Brasil, ainda em inocência querem falar e escrever o Yourubá Casco. Além disto 99% afirmam ter "Obrigação de Santo", isto quando não se dizem PRONTOS, mas quando questionados sobre onde estão os tais "Santos", quase que em maioria, a resposta é: -Não me entregaram! ou  - Despacharam!
Aos que ficam, descobrem que Raposa velha conhece o cheiro das Armadilhas e os truques para escondê-las.
Nos últimos 10 anos os PDS e MDS formam-se entre 1 e no máximo em 7 anos de religião. Sem contar que abrem casas sem ter obrigação de Bará, corrigindo "Esú Elegbará Olodê". Ainda nos últimos 10 anos apareceu uma leva de pessoas, dizendo-se de religião, que tiveram a audácia de não reverenciar em "ASSA-GÉO", ou seja, não beijam as mãos em súplica da bênção, nem batem cabeça para o próprio Orisá Bará no mundo.
Fundamento primário para Yaôs:

"O Esú Elegbará tem que ser saudado e revenciado em primeiro lugar para todo e qualquer ritual aos Orisás".

A moda dos PDS e MDS de afirmarem que filhos de Osalá(Oxalá) não beija as mãos dos filhos e nem do Pai Bará no mundo, é uma lenda dos Orisás de Candomblé.
Mas existe um equívoco, quem deu a prima saudação à Elegbará foi OLORUM!
AGÔ-AGOYÁ-ORISÁS
O Orumalé é de Bará à Oxalá em forma de aliança.
AGÔ-ASSÁ.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Confraternizando...

Dentro dos fundamentos ou das leis onde está descrito a superioridade de um ou outro membro do Yllê???
Já li tanta bobagem nas Redes Sociais que não vejo o porquê participar...
Realmente não sou Arroz de Festa, nem meus filhos, interessante pois atualmente a postura que julgam adequada é justamente ao contrário.
Sou BATUQUEIRO e estranho usar o termo AFRICANISTA, sou UMBANDISTA, não ESPÍRITA, Sou QUIMBANDEIRO, não EXÚBANDEIRO,  venho de hierarquia, não da compra de Axés.
Sou BABAOLORISÁ, não Pai de Santo.
As leis e os fundamentos da Religião não se interpretam, mas sim seguem-se os mesmos.
Abadê de derrubada seria para Orisás de Nação Oyó e Cabinda, mas com ressalva, que tivesse no mínimo cinquenta anos de obrigação.
Cada Orisá tem sua feitura, um tipo específico de iniciação, um preceito, um compromisso de obrigação,uma ou  um conjunto específico de cores e números, uma espécie de ave e de
 4(quatro) pés, suas ervas, suas ferramentas e seu Reino Natural, cito estes para ser lógico, portanto é ridículo dizer que exista uma obrigação que equivale e abrange todos os Orisás e suas variáveis, à não ser "Mieró Coberto".
Oribibó ou Aribibó não é fundamento de Yaô leigo e sim de quem ja faz parte do Yllê.


"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

"União"

Umbanda, Quimbanda e Nação fazem parte do mesmo contexto, independente da vontade dos Seres Humanos.
Usando uma frase clichê " O que a Umbanda faz ninguém desmancha ou desfaz", sim até porque desmanchar ou desfazer a CARIDADE soa no mínimo ridículo.

"A UMBANDA É A LEI DA CARIDADE"
"A QUIMBANDA É A FORÇA DA TROCA"
"A NAÇÃO É A ESSÊNCIA DE UM POVO"

"ORISÁS" 

Somos de um tempo que alguns dizem ser ortodoxos demais, conceitos ultrapassados, preceitos muito rígidos, sacrifício dos iniciantes muito forte que desestimulam os mais fracos, aonde tudo tem um porquê, onde nos alimentamos em comunhão fraterna, o tempo para a formatura é uma vida plena.
Independente de qual Orisá comanda o Eledá de um filho, todos os Orisás merecem respeito, não por um ser deste ou daquele, que és melhor ou pior, que não mereça ser reverenciado.
Antigamente um Babaolorisá ou Yalorisá limpava a energia de toda sua Gôa (filhos, netos e bisnetos), mas para ser feita essa mesma limpeza no sacerdote, somente seu Pai ou Mãe, estendido à Padrinhos ou Madrinhas, que tinham como segurar o êxito desta troca.

VELHO DITADO:
"Um Pai sustenta 10(dez) filhos, 
mas 10(dez) filhos não sustentam um Pai" .

OBS.: Nunca vi um Yaô conseguir segurar a carga de um Babaolorisá, até porque mesmo pronto, para sua hierarquia este será sempre FILHO.




"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 


"Asé in Gôa oni Afú-lelé"

Quando faz-se a entrega dos Asés(Ifás, Obé-Orum, Alajé-Ifain), passagem de governo(Afú), para levar para casa(Lelé in Yllê), o futuro deste fruto é medido se for bem plantada a semente. Usando de linguagem leiga, os Orisás são guiados por seu(ua) zelador(a) para serem entregues ao seu guardião. Sempre quem sai e entra em primeiro lugar é o Bará. Não tem como levar os Orisás para o Yllê do novo Babaolorisá ou Yalorisá sem ser em Batuque.
Antigamente mesmo após receber o governo, os Orisás permaneciam na Gôa de sua formatura.
O Obé-Orum chorava em sacrifício primeiro na casa de sua formatura, os búzios eram abertos em Ifá-Ifain e a primeira batida do Ifá era para o Babaolorisá ou Yalorisá que fez a Obrigação, mesmo passando por todos os preceitos, nem todos abrangem as expectativas por Ocasião.
Independente de vontade , NAÇÃO é a essência e o ORISÁ a natureza de um povo.


OBS.: Mesmo com governo, se o responsável pela feitura ainda existir, quem tem obrigação de "chorar in Eledá", mais os que formam o "corpo, as passagens e o caminho" é do(a) Babaolorisá ou Yalorisá.




"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Expressando...

Permanecendo sob uma postura coerente, onde agrego pessoas que possam somar, concordo com bandeiras hasteadas para defender qualquer desigualdade, que informe a comunidade sobre o contexto dos direitos dos cidadãos brasileiros.
Honro à todos que representam e possam vir à representar a voz de um povo. Mas permanecendo lúcido, lembro que durante campanhas políticas, fala-se dos direitos adquiridos, aparecem pessoas com o domínio da palavra e demonstram que podem ser pleiteados  à cargos que de fato faz a voz da comunidade ser ouvida.

"Liberdade de Culto"

Devemos ser conscientes de que liberdade de culto abrange justamente à todas as formas de manifestações, independente da concepção religiosa, porisso tomem cuidado, pois as críticas preconceituosas  e as perseguições as quais somos submetidos, não devemos impôr à outros cultos religiosos.

"Maturidade"

Comentando a religião de culto aos ORIXÁS, com sacerdotes de Jêje, Ijexá, Oyó e Cabinda(as mais expressivas no Rio Grande do Sul), deu-se um certo embaraço sobre as extravagâncias dos novos sacerdotes. Em núcleos das Gôas, atualmente(mas não generalizando) existem muitas invencionices e os delírios, que em contra partida, nós rotulados velhos e ultrapassados, não se via.
  1. Troca-troca de Gôa, de Nação e de Orixá, atualmente é normal;
  2. Formatura relâmpago sem sacrifício;
  3. "Sacerdotes" com 5 Orixás em vasilha;
  4. Encostar Orixás;
  5. Orixás "incorporando";
  6. Orixás dando consulta.
Religião virou um modo de ganhar dinheiro fácil, de extravasar desejos carnais e usar lendas que atualmente foram deturpadas para justificar seus vícios, degradando a real postura de um culto religioso milenar. 

"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "

Fernando de Bará Olodê.