Quando faz-se a entrega dos Asés(Ifás, Obé-Orum, Alajé-Ifain), passagem de governo(Afú), para levar para casa(Lelé in Yllê), o futuro deste fruto é medido se for bem plantada a semente. Usando de linguagem leiga, os Orisás são guiados por seu(ua) zelador(a) para serem entregues ao seu guardião. Sempre quem sai e entra em primeiro lugar é o Bará. Não tem como levar os Orisás para o Yllê do novo Babaolorisá ou Yalorisá sem ser em Batuque.
Antigamente mesmo após receber o governo, os Orisás permaneciam na Gôa de sua formatura.
O Obé-Orum chorava em sacrifício primeiro na casa de sua formatura, os búzios eram abertos em Ifá-Ifain e a primeira batida do Ifá era para o Babaolorisá ou Yalorisá que fez a Obrigação, mesmo passando por todos os preceitos, nem todos abrangem as expectativas por Ocasião.
Independente de vontade , NAÇÃO é a essência e o ORISÁ a natureza de um povo.
OBS.: Mesmo com governo, se o responsável pela feitura ainda existir, quem tem obrigação de "chorar in Eledá", mais os que formam o "corpo, as passagens e o caminho" é do(a) Babaolorisá ou Yalorisá.
"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "
Fernando de Bará Olodê.