Um dos maiores transtornos da atualidade quando referem-se à Batuque, com toda a certeza é o não "Poder Revelar", que o "Orisá Ocupou o Mundo". Concordo que é complicado mesmo,principalmente quando tentam convencer alguém que, perdeu Horas em Esteticista, Cabeleireiro, Manicure, Pedicure e Maquiador. Após vai buscar o "Axó" de primeira linha, que encomendara sendo este Bem cobrado, dando um toque pessoal, cobre-se de Correntes de Ouro e Prata, anéis e pulseiras. Por fim colocara em seu pescoço algumas Guias, Impereais e a Delogun Atravessada no peito, ainda da direita para à esquerda e Cobre sua Cabeça com um Turbante digno dos Marajás. Toda esta maratona para simplesmente, passar a noite "Dormindo em um Canto".
"Obrigação de um Babalorisá ou Yalorisá"
"Obrigação de um Babalorisá ou Yalorisá"
Em momento de Intervenção do Orisá no Mundo do seu Yrê, quando o mesmo desdobra em "Aserê", o Zelador(a), tem que passar a "Lei da Aliança", aonde o Aserê Ocupa intermediando as "Atitudes do Yrê". Este dança em Orumalé, conversa, responde Rezas, vai a cozinha, ajuda a servir os Confraternizantes e muitas outras funções que devem serem praticadas, mas com o Engodo final de quem fez, foi o próprio Yrê não deixando margem para Dúvidas na mente do mesmo. Esta atitude do Zelador ou Zeladora desfaz qualquer má Impressão.
Quanto "A Língua do Povo Leigo", isto é um problema de quem Abre seus Ritos, em momentos de serem apenas para quem é da Religião Realmente. O momento do Povo Leigo sempre foi apenas na Hora do Mercado. Sobre os Desafetos entre Yllês, que é quando ocorre com um Convidado, isto à princípio é no mínimo má Educação, e a maldade nasce com a falta de respeito. Para os da Gôa, é Educar e ensinar à obedecer o "Não".
Não comentar, não discutir, não espantar-se, não criar constrangimentos, por fim é ensinar o peso do "NÃO".
"Asé oni Esú Bará Olodê"
" Energia do que Caminha no Caminho de Barro "
Fernando de Bará Olodê.